A escola das boas mães
" Toda mãe pode ter um dia ruim".
Depois de se divorciar do marido que a traiu com uma moça mais jovem, Frida tem a difícil missão de ser mãe solteira. Ela precisa conciliar o trabalho com os cuidados com a sua filha, a pequena Harriet.
Mas, apesar se todo o esforço e dedicação nos cuidados com Harriet e com sua carreira, Frida acaba tendo um dia ruim e comete um deslize, e agora é obrigada a conviver com as consequências desse erro; Harriet é enviada a uma instituição correcional, a "escola de boas mães", e para ter a filha de volta, Frida precisa provar que é uma boa mãe e que não causa riscos para a vida da menina sendo dessa forma frequentemente monitorada pelo estado.
Nessa distopia angustiante, acompanhamos a luta de uma mãe que é monitorada pelo governo após cometer um ato de descuido com cuidados da filha. É um livro que fala sobre a maternidade, o feminismo e o sobre um governo controlador e opressivo que é capaz de sentenciar a mulher sem piedade.
Assim como toda boa distopia, A escola das boas mães é um livro que nos faz refletir e que chega a ser angustiante em alguns momentos, por se tratar de uma história que chega a ser bastante real e cruel.
É um excelente questionamento sobre a maternidade e as responsabilidades que são atribuídas as mães, e também é uma otima reflexão sobre como ato de descuido pode muitas vezes sentenciar alguém para sempre.
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