Resenha do livro amarelo Chrome de Aldous Huxley
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Publicado em 1921, Amarelo Cromo, é uma sátira social que marca a estreia literária de Aldous Huxley.
💛 Ambientado na propriedade rural fictícia de Crome, a história narra o encontro de um grupo de intelectuais e artistas em um fim de semana prolongado, centrado na figura do jovem escritor Denis Stone.
Denis Stone, é um escritor inseguro em busca de inspiração e, talvez, de um sentido maior para sua vida. Ele chega a Crome com esperanças de encontrar uma musa ou, pelo menos, material para seu próximo livro. Lá, encontra uma série de personagens excêntricos, incluindo o anfitrião Henry Wimbush, um erudito obcecado por genealogia e história local; sua esposa, Priscilla, uma mulher superficial; e a jovem e espirituosa Anne, por quem Denis se apaixona.
O verdadeiro foco do romance está nos diálogos entre esses personagens, que discutem arte, filosofia, religião e a futilidade da vida moderna. Huxley utiliza essas conversas para explorar e criticar a superficialidade da elite intelectual da época, que muitas vezes se preocupava demais com a aparência.
O livro não possui uma trama tradicional; ao invés disso, é construído em torno das conversas, reflexões e interações entre os personagens, que representam estereótipos da sociedade britânica pós-Primeira Guerra Mundial.
Amarelo Cromo é uma leitura fascinante, especialmente para aqueles que apreciam sátiras sociais e reflexões filosóficas. O romance oferece uma críticas à sociedade britânica de sua época, mas faz isso de uma maneira bastante envolvente.
O foco nos diálogos e nas reflexões filosóficas pode parecer lento para quem prefere uma história mais movimentada.
No geral,,"Amarelo Cromo" é um romance que nos mostra a capacidade de Adolfo Huxley de tecer uma crítica social com humor e leveza, além de nos trazer algumas reflexões importantes.
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