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 Leitura Fascinante - Tudo sobre livros

Você já parou para pensar em como a literatura consegue nos levar para reflexões profundas sobre a sociedade, a mente humana e as fragilidades do nosso mundo? 

Hoje quero conversar sobre três livros que, de formas diferentes, nos fazem refletir sobre quem somos e como lidamos com a realidade ao nosso redor: Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath, e Ensaio Sobre a Cegueira , de José Saramago. Vamos dar uma olhada em cada um e depois conversar sobre o que eles têm em comum?

Três livros que fala  sobre isolamento


Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

Já imaginou viver em um mundo onde tudo parece perfeito? "Admirável Mundo Novo" nos coloca em uma sociedade futurista onde a ordem é mantida a qualquer custo. As pessoas são condicionadas desde o nascimento para desempenharem seus papéis em uma estrutura rigorosamente organizada. Não há espaço para questionamentos ou individualidade. A felicidade é alcançada por meio da droga "soma", que elimina qualquer sofrimento.  


O mais interessante é que Huxley não cria apenas um cenário futurista; ele nos faz pensar sobre como buscamos soluções rápidas para nossos problemas, muitas vezes sem perceber os perigos de sacrificar nossa liberdade em troca de conforto. 

Curiosidade: Quando o livro foi lançado, em 1932, muitos o consideraram "exagerado", mas, se pensarmos bem, várias coisas descritas nele, como o uso de medicamentos para controlar o humor, já fazem parte da nossa realidade.


A Redoma de Vidro – Sylvia Plath

Aqui a história muda completamente o foco. Em vez de uma visão ampla e distópica, A Redoma de Vidro é uma jornada profundamente íntima sobre saúde mental e as pressões enfrentadas pelas mulheres.  

O livro é narrado por Esther Greenwood, uma jovem talentosa que conquista uma bolsa de estágio em Nova York. Mas, em vez de um conto de sucesso, o livro nos mergulha na sua luta contra a depressão. A tal "redoma de vidro" é como ela descreve a sensação de isolamento e sufoco emocional, mesmo estando rodeada de pessoas.  

Plath foi corajosa ao abrir uma discussão sobre saúde mental, algo que era muito pouco falado na década de 1960. É impossível não se comover com a autenticidade da narrativa, já que Sylvia, infelizmente, projetou muito de si mesma na protagonista.  

Curiosidade: O livro é o único romance publicado por Sylvia Plath antes de sua trágica morte e é considerado semiautobiográfico.


Ensaio Sobre a Cegueira – José Saramago

E se, de repente, todos ficassem cegos, menos você? "Ensaio Sobre a Cegueira" é exatamente isso: uma reflexão sombria sobre como as pessoas agem em uma situação de crise extrema.  

Nessa história, uma "epidemia branca" de cegueira se espalha por uma cidade, levando o caos e desnudando o lado mais cruel da humanidade. Os personagens nem têm nomes; são chamados apenas por suas características (como "a mulher do médico"). Isso reforça a ideia de que poderíamos ser qualquer um deles.  

Saramago não escreve apenas sobre cegueira literal. Ele nos faz pensar sobre a cegueira moral e social, sobre como muitas vezes escolhemos não enxergar as injustiças e as dores do outro. É uma história pesada, mas que mexe profundamente com qualquer leitor.  

Curiosidade: Em 2008, o livro foi adaptado para o cinema com direção de Fernando Meirelles. Apesar de não tão profundo quanto o livro, é um filme que vale a pena conferir.


O Que Esses Livros Têm em Comum?

Agora, pensando nesses três livros juntos, é curioso notar que, apesar de suas diferenças, todos exploram questões de isolamento e humanidade.  

Em "Admirável Mundo Novo", o isolamento vem da alienação emocional, onde as pessoas são condicionadas a não criarem conexões profundas.  

Em "A Redoma de Vidro", o isolamento é pessoal, mostrando a solidão causada pela depressão.  

Já em "Ensaio Sobre a Cegueira", o isolamento é coletivo, mas expõe como a falta de empatia e a "cegueira" para com o próximo nos afasta uns dos outros.  

Essas histórias podem parecer distantes uma da outra, mas todas nos fazem encarar nossas fragilidades e pensar sobre quem realmente somos, seja como sociedade ou como indivíduos.  

Agora é sua vez! Me conta nos comentários: qual desses livros você já leu ou gostaria de ler? Eles provocaram em você alguma reflexão ou aprendizado especial? Vamos conversar!

Sylvia Plath é uma das figuras mais icônicas da literatura do século XX. Poeta, romancista e contista, Plath é celebrada por sua escrita visceral e introspectiva, que aborda temas como depressão, identidade, feminilidade e morte com uma intensidade rara. Sua obra, marcada pela sinceridade brutal e pela capacidade de transformar o sofrimento em arte, continua a fascinar e inspirar leitores ao redor do mundo.

Sylvia Plath

Nascida em 27 de outubro de 1932 em Boston, Massachusetts, Sylvia Plath demonstrou uma aptidão notável para a escrita desde cedo. Seu pai, Otto Plath, um acadêmico de origem alemã, faleceu quando Sylvia tinha apenas oito anos, um evento que deixou uma marca profunda em sua vida e em sua obra. A morte precoce de Otto influenciou temas recorrentes na poesia de Sylvia, como a perda e a figura masculina autoritária.

Ela foi uma aluna brilhante e ambiciosa, e em 1950 ingressou no prestigiado Smith College. Sua trajetória acadêmica foi acompanhada por episódios de depressão severa, que culminaram em uma tentativa de suicídio em 1953. Essa experiência foi mais tarde retratada em seu famoso romance semi-autobiográfico, A Redoma de Vidro.

Em 1955, Plath ganhou uma bolsa para estudar em Cambridge, onde conheceu o poeta inglês Ted Hughes, com quem se casou em 1956. O relacionamento turbulento entre os dois foi uma fonte de dor e inspiração para Plath, refletida em muitas de suas obras. Após a separação do casal em 1962, Plath enfrentou uma depressão cada vez mais profunda, que resultou em seu suicídio em 11 de fevereiro de 1963.

A escrita de Sylvia Plath é marcada por sua sinceridade emocional, um uso inventivo da linguagem e uma intensidade confessional que revela suas lutas pessoais. Sua obra se destaca pela habilidade de transformar experiências individuais em metáforas poderosas, capturando os paradoxos da condição humana.

Os poemas de Plath exploram temas como a morte, a alienação, o papel da mulher na sociedade e o sofrimento mental. A natureza muitas vezes serve como um espelho das emoções internas da autora, criando uma atmosfera de beleza e desolação.


Livros de Sylvia Plath por Ordem de Lançamento


Abaixo, uma lista das principais obras de Sylvia Plath, por ordem de lançamento:

1. The Colossus and Other Poems (1960) – O único livro de poesia publicado em vida por Plath. Esta coletânea mostra uma autora talentosa, mas ainda em busca de sua voz definitiva.

2. A Redoma de Vidro (The Bell Jar, 1963) – Romance semi-autobiográfico que narra a luta de Esther Greenwood, alter ego de Plath, com a depressão e a busca por identidade. O livro foi publicado originalmente sob o pseudônimo de Victoria Lucas e só ganhou reconhecimento póstumo.

3. Ariel (1965) – Publicado após sua morte, este livro é considerado a obra-prima de Plath. Os poemas desta coletânea, como "Lady Lazarus" e "Daddy", são carregados de imagens poderosas e uma intensidade que reflete o estado emocional da autora nos últimos anos de sua vida.

4. Crossing the Water (1971) – Coletânea póstuma que inclui poemas escritos entre 1960 e 1961, mostrando a transição da autora para a intensidade emocional e técnica vista em Ariel.

5. Winter Trees (1971) – Outra coletânea póstuma que complementa os poemas de Ariel, destacando a sensibilidade e o simbolismo característicos da autora.

6. The Collected Poems (1981) – Organizada por Ted Hughes, esta coletânea ganhou o Prêmio Pulitzer de Poesia em 1982, tornando Plath a primeira pessoa a receber o prêmio postumamente. Esta obra reúne tanto os poemas publicados em vida quanto os inéditos, abrangendo todo o espectro de sua carreira.

7. Johnny Panic and the Bible of Dreams (1977) – Coletânea de contos, ensaios e entradas de diário que revelam um lado mais versátil e experimental da autora.


Sylvia Plath deixou um legado singular com sua coragem em expor as angústias mais profundas da alma humana que inspiraram gerações de leitores e escritores, especialmente no campo da poesia confessional. Ela é frequentemente lembrada como um símbolo de resiliência artística e como uma mulher que desafiou as convenções de seu tempo, lutando para ser ouvida em um mundo que muitas vezes silenciava as mulheres.


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