Resenha do lvro misto quente - Charles Bukowski
"Precisávamos de compaixão. Nossas vidas já eram suficientemente idiotas. Alguma coisa tinha que nos salvar.”
Escrito em 1982, pelo alemão Charles Bukowski, Misto Quente narra a história de Henry Chinaski, um menino alemão pobre que sofre com os maus tratos do pai.
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Henry Chinaski, um jovem alemão que cresceu nos Estados Unidos durante a recessão pós-1929, enfrenta a dura realidade de ter um pai autoritário e uma mãe submissa.
Nessa história, Hery revela suas lutas para se adaptar e se relacionar na sociedade, enquanto descreve os maus-tratos infligidos por seu pai e os acontecimentos de sua vida ao longo dos capítulos.
A solidão de Henry é o resultado do isolamento imposto por seu pai desde a infância, acreditando que os outros garotos do bairro não são bons. Esse isolamento tem consequências que ecoam ao longo da vida de Henry. E por meio da leitura, somos levados a acompanhar todas as fases da vida do menino, desde a infância até a fase adulta, além de sua busca por um propósito na vida, seu gosto pela bebida e as críticas à sociedade da época.
Nessa história, Bukowski aborda temas importantes que nos fazem refletir, pois a leitura é um verdadeiro "soco no estomago", uma história que causa aflição e um turbilhão de sentimentos dentro de nós.
Apesar de aflixiva em alguns momentos, essa foi uma leitura muito satisfatória, capaz de dar aquela "sacudida" dentro de mim.
Misto quente é o quarto romance escrito por Bukowski e tem alguns toques autobiográficos. É uma leitura indispensável não só para quem deseja conhecer a escrita do autor, mas também para aqueles que gostam de leituras mais densas e reflexivas
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