Anne Frank foi uma jovem adolescente judia, vitima do Holocausto, nascida em 12 de junho de 1929,  em Frankfut-am-Main, na Alemanha.  

Em 1933, após o país ser dominado pelos nazistas, seus pais decidem se mudar com a família para Amesterdão, na Holanda, um pais que recebia minorias excluídas religiosas. 

Porém, em 1940, os alemães ignoraram a neutralidade da Holanda e invadiram seu território. Com a invasão alemã, os pais de Anne tomam a decisão de se esconder em um anexo secreto, levando Anne e sua irmã Margot para o antigo escritório onde o pai trabalhava. 

Escondidos por cerca de 2 anos, Anne Frank começa a descrever sua rotina em seu diário que havia ganhado no dia do seu aniversário em 1942. 

No começo ela escrevia para ela mesma,  mas, em 1944, Anne fica sabendo que Gerrit Bolkestein, um membro do governo Holandes, anunciou em uma transmissão

Imagens annefrank.org

  de rádio através de Londres, que após a guerra, gostaria de escolher alguns testemunhos do sofrimento das pessoas sob a ocupação alemã. Ele mencionou cartas e diários. Foi então que Anne decidiu que quando a guerra acabasse, ela iria lançar um livro baseado no seu diário e sua rotina no anexo secreto. A partir dai, ela começou e escrever e editar o diário , ocultando algumas coisas, e melhorando a escrita em outras partes. Anne escreve em seu diário como se estivesse  se correspondendo com uma amiga, que acaba dando o nome de Kitty. 

Minha querida Kitty....era sempre assim que Anne começava a descrever tudo o que acontecia dentro do anexo. Mencionava como a convivência com algumas pessoas era difícil e como sua vida havia mudado. Anne era louca pelo pai, mas tinha dificuldades em lidar com a mãe, e deixa muito claro sua insatisfação em relação a ela em seus desabafos. Anne também fala sobre a paixão por Peter, adolescente que também vivia com ela e os pais no anexo, menciona o amor pela leitura, e o quanto os livros a ajudavam a aguentar a rotina dentro daquele  lugar. Em agosto de 1944, o anexo secreto acaba sendo invadido por soldados alemães que prendem todas as 8 pessoas que viviam ali. Anne Frank, é levada para o campo de concentração de Westerbork, e depois é levada para Auschiwitz, mas acaba falecendo no campo de concentração de Bergen-Belse, em março de 1945, após contrair tifo e ao final da guerra na Europa. 

Após a longa deliberação, e com a certeza e que Anne não havia sobrevivido, Otto Frank, pai de Anne, decidi realizar o desejo da filha e publicar o seu diário. Ele selecionou material de várias versões, a, b e c, algumas versões curtas que ocultavam algumas passagens do livro, como problemas com o seu casamento, cometários de Anne em relação a sua mãe, nomes de pessoas que pretendia preservar,  e a assuntos sobre sexo que Anne escrevia. O Diário de Anne Frank revela a rotina de uma adolescente condenada a  reclusão voluntária para tentar sobreviver a segunda gerra mundial e ao extermínio dos judeus.

A seguir, conheça o "Anexo Secreto" lugar onde Anne, seus pais, irmã e mais 4 pessoas viveram por longos 2 anos, prisioneiros por escolha, na esperança de sobreviver ao fim da segunda guerra mundia.

Na imagem, podemos ver a mesa onde Anne escrevia em seu Diário, o diário verdadeiro, revistas de artistas  que ela gostava, assim como as fotos coladas na parede por Anne, para deixar o espaço mais "alegre", segundo ela mesmoa menciona em seu diário.

Para conhecer todo o anexo secreto, lugar que hoje em dia é mantido como museu em homenagem e memória a Anne, visite annefrank.org. Lá, você poderá fazer um giro online em 360 por todo o lugar, e conhecer cada cantinho que Anne descreve em seu diário.

Essas são imagens originais do Díário de Anne Frank.